sábado, 30 de novembro de 2013

03 de Dezembro - Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência

No dia 03 de dezembro recorda-se o Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Pensando nisso, separei dicas de vários sites e lugares, relativas aos mais variados tipos de deficiências e divido-as com vocês hoje, neste espaço, agradecendo muito aos amigos que as cederam. O post é longo, mas penso que vale muito a pena! No Brasil há, aproximadamente, 24 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Há seis tipos de barreiras que excluem esse grande contingente de brasileiros da vida normal em sociedade em nosso país: Barreira Arquitetônica não permite a acessibilidade das pessoas com deficiência, em razão de lhes oferecer dificuldades de locomoção. (ex: escada). Barreira Comunicacional: a linguagem verbal ou visual utilizada não alcança todas as pessoas com deficiência. Barreira Atitudinal: ocorre quando há atitudes preconceituosas por parte da sociedade dita “normal” em relação às pessoas com deficiência. Barreira Metodológica: são métodos de ensino, trabalho e lazer que não respeitam as necessidades individuais das pessoas com deficiência. Barreira Instrumental: se dá quando os instrumentos utilizados para trabalhar ou brincar não observam as condições mínimas exigidas, de acordo com as limitações das pessoas com deficiência. Barreira Programática: são leis, portarias, regulamentos e políticas que perpetuam a exclusão social das pessoas com deficiência. Enquanto a sociedade não remover essas barreiras, as pessoas com deficiência continuarão excluídas. Dicas Gerais de convivência com pessoas com deficiência: 1. é Errado: Evitar falar com as pessoas com deficiência sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e elas não. 2. É Certo: Conversar normalmente com as pessoas com deficiência, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para elas saberem mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação sensorial ou de movimentos. 3. É Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa com deficiência, somente por ela ter limitações. 4. É Certo: Tratar a pessoa com deficiência como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser humano. 5. é Errado: Superproteger a pessoa com deficiência, fazendo coisas por ela que não precisam nem devem ser feitas, se ela tiver condições de fazê-la sozinha. é Certo: Permitir que a pessoa com deficiência desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-a apenas quando for realmente necessário. 6. É Certo: Chamar a pessoa com deficiência pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa. 7. é Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu. É Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos. 8. É Errado: Demonstrar pena da pessoa com deficiência ou dar-lhe esmolas. Lembre-se que, hoje em dia, muitas pessoas com deficiência trabalham, consomem, vivem exatamente como você e estão tão aptas para isso quanto você, e o objetivo é que seja assim com todas as pessoas com deficiência. É Certo: Tratar a pessoa com deficiência como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos, pois é assim que essas coisas se dão. 9. É Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa com deficiência fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam). É Certo: Conscientizar-se de que a pessoa com deficiência desenvolve estratégias diárias para superar normalmente os obstáculos, não mostrando espanto diante de um fato que é comum para ela. 10. É Errado: Referir-se às habilidades de uma pessoa com deficiência como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza". É Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer extraordinárias para uma pessoa comum. 11. É Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de movimentos. É Certo: Conversar normalmente com as pessoas com deficiência, para que não se sintam diferenciadas por perceptível constrangimento no falar do interlocutor. 12. É Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa com deficiência em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ónibus etc.), mesmo que às vezes uma pessoa com deficiência interprete isto como gesto de piedade. A maioria das pessoas com deficiência necessita de ajuda em diversas situações. É Certo: Ajudar a pessoa com deficiência sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas com deficiência, pois podem acontecer também com as pessoas normais. 13. É Errado: Supervalorizar a pessoa com deficiência, achando que ela pode resolver qualquer problema sozinha (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção). É Certo: Conscientizar-se de que as limitações de uma pessoa com deficiência são reais, e muitas vezes ela precisa de auxílio, como qualquer outra pessoa. 14. É Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa com deficiência, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que ela não seja capaz de realizá-la. É Certo: Confiar na pessoa com deficiência, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. A pessoa com deficiência conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades. 15. É Errado: Segurar a pessoa com deficiência, na tentativa de ajudá-la, quando já houver uma pessoa orientando-a, principalmente no caso do cego. É Certo: Quando houver necessidade de ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar a pessoa com deficiência, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada). 16. É Errado: Carregar a pessoa com deficiência, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas sem que haja necessidade. É Certo: Auxiliar a pessoa com deficiência nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar atrapalhá-la mais. 17. É Errado: Tratar a pessoa com deficiência com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência. É Certo: Conversar naturalmente com a pessoa com deficiência sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na maioria dos casos, ela preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor. 18. É Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa com deficiência por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se a pessoa com deficiência não solicitar ajuda. É Certo: Permitir que a pessoa com deficiência realize sozinha suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-la em caso de perigo. Deficiência Visual – Como Lidar: – Cadeira no lugar: Quando você se levantar de uma cadeira, coloque-a no mesmo lugar em que ela estava, afinal, apesar de elas possuírem pernas, não andam sozinhas e não vão sair da frente se um cego estiver indo ao seu encontro. Será acidente na certa e o tombo valerá alguns hematomas e futuras gargalhadas. – Luz acesa ou apagada?: Para um cego total pouco importa se a luz está acesa ou apagada, então não se preocupe em sair correndo à sua frente somente para acender a luz quando ele estiver se dirigindo a um outro espaço da casa. Esta sua corrida pode gerar um tombo e a pessoa com deficiência visual não vai entender nada do que aconteceu, ficando com cara de “UÉ”, isto tinha a ver comigo? No entanto, não estranhe se um cego lhe perguntar pelo interruptor; ele pode querer acender a luz para as outras pessoas. – Copos de vidro: Procure utilizar copos de vidro e, de preferência, pesados, porque um cego procura um copo passando a mão, “de leve”, sobre a mesa para encontrá-lo, e se o recipiente for de plástico ou de vidro leve, quando sua mão bater no copo, certamente este virará. Novo acidente à vista e desta vez com consequências indiretas para a toalha de mesa ou o tapete da sala de jantar, que nada tinham a ver com a situação. – Feche as gavetas: Fechar gavetas e portas de armários não quebra a mão de ninguém, porém acidentes podem acontecer se um cego estiver andando e bater a perna nelas. Outro acidente iminente à vista... Então procure jamais esquecer de fechá-las, pois, dessa maneira, os seus antepassados nunca serão lembrados pela pessoa com deficiência visual em movimento. Outras dicas importantes: Se você andar com uma pessoa cega ou for ajudá-la a tomar uma condução ou atravessar a rua, pergunte-lhe antes se ela quer ajuda. Em caso afirmativo, deixe apenas que ela segure seu braço e conduza-a sempre em linha reta; não a empurre ou puxe, nem segure a ponta de sua bengala para orientá-la. O movimento do corpo do guia lhe dirá o que fazer. Dê as direções do modo mais claro possível; nunca se esqueça de que a sua esquerda é sempre a direita dela e vice-versa, a não ser que estejam ambos do mesmo lado. Use termos como "cima", "baixo", "à frente", "atrás" etc., para que ela possa se localizar melhor. Ao orientar a pessoa cega, nunca use termos como "ali", "lá", "isso", "aquilo" etc., tanto para dar direções, uanto em contextos escolares, de trabalho e outros, pois ela não está vendo os gestos de mãos e olhos que você está fazendo. Em passagens estreitas, apenas tome a frente e deixe-a segui-lo, colocando o braço que ela deve segurar para trás. Dessa forma, ela pisará somente onde você pisar, caminhando com segurança. Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que você não vai prender os dedos dela; do contrário, você pode causar à pessoa cega um grande dano, já que os olhos do cego estão em suas mãos, mais precisamente nas pontas dos dedos. Se estiver com ela durante a refeição, pergunte-lhe se quer auxílio para cortar os alimentos ou servir-se, e explique-lhe a posição dos alimentos no prato, a localização do copo, guardanapos, talheres etc. nunca encha até a boca os copos ou xícaras que serão dados à pessoa cega, pois ela terá dificuldade em mantê-los equilibrados sem entornar o líquido. Identifique-se sempre ao aproximar-se de uma pessoa cega. Nunca utilize brincadeiras como o tão comum "--Adivinha quem é?". É muito constrangedor para o cego quando ele não sabe ou não pode dar a resposta desejada, ou quando erra essa resposta tentando acertar. Quando afastar-se, avise-o, para que ele não fique falando sozinho, pois essa é uma situação desagradável para qualquer pessoa. Se você for orientar uma pessoa cega a sentar-se, apenas coloque a mão dela sobre o braço ou o encosto da cadeira, e ela será perfeitamente capaz de fazer o resto. Se for orientá-la a subir ou descer uma escada, somente coloque a mão dela sobre o corrimão, e ela também será capaz de subir ou descer com facilidade. Jamais acaricie um cão-guia, afinal, ele não é um mero cão de companhia. Está trabalhando e não deve, sob nenhuma hipótese, ser distraído de seu dever. Todos sabemos que ninguém gosta de ser desconcentrado de suas atividades quando está trabalhando. Se você observar aspectos inadequados quanto à aparência ou vestuário de uma pessoa cega, não exite em avisá-la discretamente sobre meias trocadas, roupas pelo avesso, zíper aberto, movimentos ou posturas socialmente inadequadas. Nunca deixe portas e janelas entreabertas; prefira-as sempre totalmente abertas ou completamente fechadas, caso contrário a pessoa cega poderá se machucar ao colidir com elas. Se a mobília ou objetos forem mudados de lugar, a pessoa cega deverá ser sempre avisada, também a fim de evitar futuras colisões e não fazê-la procurar coisas inutilmente, sem poder encontrar. Se você for a um lugar desconhecido para a pessoa cega, diga-lhe discretamente como as coisas estão distribuídas no ambiente e quais as pessoas presentes. Se estiverem numa festa, certifique-se de que ela encontrou pessoas para conversar, de modo que se divirta tanto quanto você. Se você for apresentá-la a alguém, faça com que ela fique de frente para a pessoa apresentada,impedindo-a de estender a mão para o lado contrário ao qual essa pessoa se encontra. Nunca deixe de apertar a mão de uma pessoa cega ao encontrá-la ou despedir-se dela, pois, para ela, o aperto de mão substitui o sorriso; no entanto, tenha sempre o cuidado de ser você o primeiro a oferecer a mão ou o rosto para os cumprimentos. Não a deixe procurando por uma mão ou um rosto que ela não sabe exatamente onde encontrar. Isso é muito embaraçoso! Se você conversar com a pessoa cega, fale sempre diretamente com ela, e não com seu acompanhante, e nunca grite! Ela pode compreendê-lo perfeitamente bem e ouvir tão bem ou melhor do que você. Não evite palavras como "ver", "olhar", "cego" etc., pois a pessoa cega também as usa normalmente. As pessoas cegas são iguais a você:estão sempre interessadas no que você gosta de ver, ler, ouvir, falar, jogar etc.. Trate-as como você trataria normalmente qualquer pessoa; não as superproteja, impedindo-as de fazer o que sabem, podem e devem fazer sozinhas. Esse comportamento só irá limitá-las mais do que a própria cegueira o faz. Não se refira à cegueira como uma desgraça, pois, se o cego aceitar sua condição, ele certamente poderá superá-la e torná-la parte integrante de sua vida, como o são a família, o trabalho, os amigos etc.. Nunca diga que tem pena da pessoa cega; essas são palavras que ninguém precisa, nem gosta de ouvir. Tudo o que o cego deseja é ser tratado exatamente da mesma forma como são habitualmente tratadas todas as pessoas. Não tenha constrangimento em receber ajuda, admitir colaboração, ou aceitar gentilezas por parte de uma pessoa cega. Ela se sentirá muito bem em poder inverter os papéis e auxiliá-lo quando você precisar! Você Sabia?! -Uma moça cega pode se maquiar sozinha (maquiagem básica). -um cego pode andar de bicicleta em lugares sem trânsito. -um cego pode trocar o pneu de um carro. -uma pessoa cega pode fazer crochê e outros trabalhos artesanais com perfeição. -um cego pode fazer uma instalação elétrica simples. -um cego pode usar o computador. -um cego pode dar aula. -um cego pode enfiar uma linha numa agulha. -um cego pode jogar futebol. -um cego pode ler com a ponta dos dedos. Deficiência Auditiva – Como Lidar:  Não gritar;   Posicionar-se em frente à pessoa;   Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.  Evitar ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta a visão do rosto do interlocutor.  Eliminar ruídos de fundo;   Usar vocabulário simples e frases claras.   Para chamar sua atenção, abane as mãos no campo visual do surdo e/ou toque a pessoa gentilmente;  Feito o contato visual, olhos nos olhos, fale calmamente, em tom de voz normal, articulando bem as palavras, sem exagerar;   Não gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo. Procure chegar até ela o mais rapidamente possível, tentando ajudá-la. Lembre-se que uma pessoa que atravessa a rua pode ser surda, estando, por isso, impossibilitada de ouvir a buzina de seu carro.   Utilize a comunicação visual. Se você sabe poucos sinais, use-os! Não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar.  Seja expressivo ao falar.   Quando o surdo estiver acompanhado de um intérprete, dirija-se ao próprio surdo, não ao intérprete.   Não chame a atenção para o aparelho de surdez. Estimule o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.   Em nenhuma hipótese interfira no trabalho do intérprete, por mais que você se considere capaz em Língua de Sinais;  A Libras (Língua Brasileira de Sinais) é uma língua reconhecida pela Lei nº 10.436, de 24/04/2002, regulamentada pelo Decreto 5.626, de 22/12/2005;  Nem todo surdo fala Libras;  Não utilize o termo surdo-mudo, pois ser surdo não significa, necessariamente, não saber falar. O acompanhamento constante do intérprete de Libras nas aulas é essencial para o aluno surdo sinalizado. A implementação de legendas em vídeos e em tempo real em palestras e seminários e a distribuição de apostilas da matéria com texto explicativo equivalente ás dicas do professor passadas em aulas seriam de grande ajuda para os alunos surdos oralizados, que dependem em demasia da leitura orofacial e da língua portuguesa escrita. Os surdos oralizados também poderiam ter acompanhamento de intérpretes oralistas ou copistas, ou até de profissionais estenotipistas, mas são raros de encontrar e, precisamente no Brasil, tais profissionais não são regulares, porque não estão previstos especificamente na Lei, como o intérprete de Libras. Deficiência física – Como Lidar: o Para uma pessoa sentada em cadeira de rodas, é desconfortável ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se a conversa for demorar mais do que alguns minutos e se for possível, sente-se, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível; o o A cadeira de rodas (assim como a bengala e a muleta) é considerada parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se na própria pessoa. Isso, muitas vezes, é simpático, “se você, por exemplo,”, for bem amigo, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem tão bem; agarrar uma cadeira de rodas ou aparelho ortopédico é uma atitude tão agressiva quanto agarrar sem aviso o braço de uma pessoa com todos os sentidos em ação. Evite pendurar bolsas, casacos ou sacolas sem a permissão do cadeirante. o o Não movimente a cadeira de rodas sem antes pedir orientação para a pessoa; o o Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente, para que a pessoa sentada também possa participar da conversa; o o Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente ou esbarrar no móvel ou parede. o o Para subir degraus, incline a cadeira para trás, levante as rodinhas da frente e apóie sobre o degrau. o o Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha à ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. o o Para subir ou descer mais de um degrau em seqüência, será melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa; o o Se você estiver acompanhando uma pessoa com deficiência que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o ritmo de seus passos e tome cuidado para não esbarrar em seus equipamentos. o o Mantenha as muletas, andador ou bengala, sempre próximos à pessoa com deficiência; o o Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda. Caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. Às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir. Não se ofenda se a ajuda for recusada; o o Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar como deve fazer; o o Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física; o o A pessoa com paralisia cerebral pode ter dificuldades para andar, pode fazer movimentos involuntários com pernas e braços e pode apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média; o o Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir quantas vezes sejam necessárias para que se façam entender; o o Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras; o o Relacione-se com a pessoa com deficiência física com amor, consideração e respeito, acreditando em seu potencial. Deficiência Intelectual – Como Lidar: A Deficiência Intelectual não é uma doença, mas uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. De forma geral, a pessoa com Deficiência Intelectual tem, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu acompanhamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades, garantindo seu bem-estar e inclusão na sociedade. A inclusão é um instrumento extremamente importante na determinação da qualidade de vida dessa pessoa, pois permite o acesso a todos os recursos da comunidade, que favorecerão o seu desenvolvimento global, reforçarão a sua autonomia e ajudarão a construir a sua cidadania. Como qualquer um de nós, a pessoa com Deficiência Intelectual percebe tudo o que se passa ao seu redor. Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado. As causas são variadas e complexas, sendo a genética a mais comum, assim como as complicações perinatais, a má-formação fetal ou problemas durante a gravidez. A desnutrição severa e o envenenamento por metais pesados durante a infância também podem acarretar problemas graves para o desenvolvimento intelectual, apresentando algumas das seguintes situações: Síndrome de Down; Síndrome do X-Frágil; Síndrome do Cri du chat (miado do gato); Síndrome de Prader-Willi; Síndrome de Angelman; Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito, etc.). Deficiência Múltipla – Como Lidar: A deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências: física, visual, auditiva ou intelectual. Respeite as limitações da pessoa com deficiência múltipla, valorize suas potencialidades, seja natural e evite superproteção.